O barbeiro João de Oliveira Antunes Neto, de 20 anos, foi condenado a mais de dez anos de prisão por sua participação nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro no Distrito Federal. A decisão foi confirmada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou sua transferência para a Penitenciária Dom Inocêncio Lopez Santamaria, em São Raimundo Nonato, no Piauí.
Após ser condenado, João cumpriu parte de sua pena em liberdade, utilizando uma tornozeleira eletrônica. Contudo, sua situação mudou quando foi preso pela Polícia Civil do Piauí em Dirceu Arcoverde, sua cidade natal, após a decretação de sua prisão preventiva.
Em sua defesa, os advogados de João solicitaram que ele permanecesse na região do Piauí para facilitar a comunicação com seus familiares, alegando que isso seria benéfico para sua reabilitação. Também pediram a revogação da prisão preventiva, argumentando que o jovem havia cumprido todas as medidas impostas anteriormente, o que, segundo eles, poderia justificar sua liberdade.
Apesar dos argumentos apresentados, a Justiça manteve a decisão de prisão, evidenciando a gravidade de sua condenação e a necessidade de garantir a ordem pública.
João de Oliveira Antunes Neto é um dos vários indivíduos implicados nas ações violentas que ocorreram em Brasília, reflexos da instabilidade política que marcou o início do ano. O caso segue em destaque, à medida que o país busca responsabilizar todos os envolvidos em tais atos que desrespeitam os princípios democráticos.