Eliton Emanuel Patrício dos Santos, um adolescente de apenas 13 anos, que foi encontrado em um terreno baldio próximo a uma barbearia, local onde seu pai, Gilvan Rodrigues Gomes da Silva, foi baleado horas antes tinha ligação com a facção.
Gilvan, conhecido por sua ligação com o Bonde dos 40, foi preso em 27 de agosto deste ano durante uma operação do DRACO e estava sob monitoramento por tornozeleira eletrônica. Na ocasião da prisão, o adolescente surpreendeu os policiais ao declarar que estava disposto a assumir a boca de fumo de seu pai, indicando sua intensa imersão no mundo do crime.
A morte de Eliton, que se une a uma série de homicídios registrados na região nas últimas horas, levanta questões alarmantes sobre a influência da criminalidade nas gerações mais jovens e os riscos enfrentados por aqueles que se encontram imersos nesse ciclo violento.
A polícia Civil seguem investigando os ocorridos. A sociedade se vê diante de um dilema: como quebrar o ciclo da violência que afeta não apenas os envolvidos, mas também suas famílias.
Em meio a essa crise, a pergunta que ressoa é: o que pode ser feito para proteger as crianças e adolescentes de um destino semelhante ao de Eliton, que, em vez de um futuro promissor, encontrou a morte em circunstâncias tão trágicas? O diálogo e a intervenção social se tornam mais urgentes do que nunca para restaurar a esperança naqueles que estão à mercê da violência e da criminalidade.