Em um caso que retrata a complexidade das relações familiares e os desafios do sistema prisional, Marcos Fortes de Sousa, réu acusado de assassinar sua ex-mulher e o enteado em Altos, permanece detido na Penitenciária Humberto Reis da Silveira. Essa continuidade da sua prisão ocorre após a negativa de abrigo por parte de familiares, mesmo após o desembargador Pedro de Alcântara Macêdo ter concedido a ele a prisão domiciliar em 13 de setembro.
Marcos, que sofreu ferimentos em um incêndio provocado por ele próprio após o crime, foi liberado do Hospital de Urgência de Teresina, mas ainda requer cuidados médicos. A expectativa era que o réu pudesse cumprir a pena em casa, mas a realidade se revelou mais complexa.
Após a concessão da prisão domiciliar, a equipe multidisciplinar da penitenciária foi incumbida de encontrar um local seguro para ele. Contudo, ao contrário das expectativas, não houve sucesso. A mãe biológica de Marcos, que reside no Rio de Janeiro, expressou desinteresse em acolhê-lo, enquanto seu pai adotivo, com 82 anos, teme represálias e também optou por não recebê-lo.
Desse modo, Marcos continua a cumprir sua detenção em um ambiente prisional, aguardando uma solução para sua situação, que reflete tanto questões legais quanto familiares.