Há anos, moradores de São Raimundo Nonato e de outros municípios no sudeste do Piauí enfrentam a escassez de água potável, problema que se agrava a cada dia e gera revolta na população. A irregularidade no abastecimento, de responsabilidade da Agespisa, deixa milhares de famílias sem água por dias, mesmo em períodos fora de estiagem.
Apesar das promessas recorrentes em campanhas eleitorais, a solução definitiva nunca chega, e a população segue dependendo de carros-pipa e alternativas precárias para garantir o mínimo de água em casa. A situação se tornou tão crítica que virou pauta prioritária para comunidades da região da Serra da Capivara.
Neste contexto, a expectativa agora se volta para a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Piauí nos próximos dias. Os moradores esperam que a agenda do governo federal inclua medidas concretas para resolver o problema, indo além de inaugurações simbólicas.
"Água é um direito básico, e não podemos mais esperar. Queremos ações reais, não apenas promessas", desabafa um morador de São Raimundo Nonato, ecoando o sentimento de muitos que vivem na região.
Enquanto isso, a Agespisa segue no centro das críticas, pressionada a apresentar um plano emergencial para normalizar o abastecimento. A população aguarda respostas, mas, até agora, a solução permanece distante.
O que será feito para mudar essa realidade? A resposta, agora, depende das autoridades.